A História do Perfume
A civilização grega também criou uma técnica própria de perfumaria. Mergulhando flores e ervas em óleo e vinho, os gregos descobriram a arte de macerar para extrair aromas.
Também os Romanos eram grandes apreciadores de perfume, usando-o nas mais diversas situações. Os nobres romanos possuíam escravos para os massajarem e untarem com essências perfumadas.
Também a tradição cristã está na sua origem associada ao perfume, uma das oferendas que os reis magos trouxeram a Jesus foi o incenso.
Na Europa, na era renascentista, fragrâncias, bálsamos e loções, já eram produtos indispensáveis para as pessoas mais ricas; e na era medieval o perfume era usado para disfarçar odores do corpo. No final século XVIII, o perfume começa a ser associado à sedução e no século XIX, a história do perfume passa a caminhar lado a lado com a da moda, numa parceria que se mantém até hoje.
Perfume e Olfacto: O olfacto desde os primórdios tem sido um dos principais sentidos, na manutenção da sobrevivencia humana. Quando algo "não cheira bem", surge uma inquietação que nos faz pensar, que algo está mal, seja com a comida, seja com nosso corpo, ou alguém que se aproxima. Era através do olfacto que os homens da caverna também se defendiam, ao sentir o cheiro de um animal selvagem a se aproximar.
Esse é o único sentido directamente ligado às emoções e ao depósito de memórias. É um sentido bastante sensível, basta pequenas quantidades de moléculas para estimulá-lo, mas só consegue perceber um cheiro a cada vez. Por ser extremamente sensivel, e estar intimamente ligado ao cerebro e as sensações, sentir um cheiro muito forte de perfume, pode ocasionar outras reações no organismo, como enjoos, dores de cabeça e até mesmo vómitos.
Um simples aroma pode nos fazer viajar no tempo.Dizem que o nariz humano pode registrar até mais de 4 mil cheiros diferentes.
As fragrâncias classificam-se em:
Cítricos Florais: utilizam matérias-primas extraídas de cascas de frutas tais como lima, limão, laranja, entre outras.
Florais: a matéria prima é extraída das flores naturais ou desenvolvida sinteticamente em laboratórios.
Fougère: utilizam matérias-primas leves e frescas, normalmente extraídas de madeira, e a elas se juntam a mistura de álcool e raízes. São muito utilizados em fragrâncias masculinas.
Chipre Florais: Utiliza matérias-primas oriundas de musgos, normalmente do carvalho.
Orientais Florais: suas misturas são constituídas de baunilha, patchouly, ylang ylang.
Couros Secos: Suas matérias primas são extraídas do tabaco, de madeiras, couros, musgos etc.
Aldeídos Florais: são misturas sintéticas. Possuem um certo frescor inicial picante.
Aromáticos Secos e Frutados: Geralmente usam condimentos como estragão e manjericão, e especiarias como o cravo, canela, noz-moscada , etc.
A concentração de uma fragrância é classificada de acordo com a quantidade de óleos aromáticos diluídos em um solvente:
Parfum (Perfume): forma muito concentrada, entre 20% a 35% de compostos aromáticos (essência).
Eau de parfum: em torno de 12 a 18% de compostos aromáticos (essência).
Eau de toilette: 08 a 10% de compostos aromáticos (essência).
Eau de cologne (Água de Colônia): 3 a 5%, baixa concentração de essências.